50 os novos 30? #partiu50tão

7/10/20243 min read

13 de julho de 1974! Essa foi a data escolhida por Deus para que eu pudesse nascer. Então, é isso mesmo! Este ano eu completo 50 anos, meio século de vida! Ufaaaaa! Quando eu era criança eu achava que pessoas com 40 ou mais, eram velhas. Hoje, eu tenho certeza que são novas, muito novas!

A minha impressão não é em vão. No século XXI, a expectativa de vida das mulheres aumentou significativamente, passando para 80,3, segundo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No século XX quem vivia até 50/60 anos estava quase fazendo hora extra. Hoje, em função dos avanços da medicina, do maior acesso à saúde e, sobretudo, da prevenção e do autocuidado as mulheres têm vivido mais.

A minha mãe faleceu aos 54 anos. Sim, muuuuito nova, não é? Ela teve duas doenças do sistema autoimune. Primeiro: o lúpus e depois: um câncer de mama. Infelizmente, ela não conseguiu vencer essas doenças. Mamãe faleceu há 22 anos, então ela não pode desfrutar de alguns projetos governamentais, como o de prevenção ao câncer de mama, tão importante para a prevenção e para o tratamento, pois hoje quase sempre o diagnóstico é precoce. Aqui vale um “Salve ao SUS”!

50 anos! Quanta coisa eu pude viver nessas 5 décadas. Fui atleta de vôlei e cheguei até a representar meu estado em alguns campeonatos brasileiros e ganhar, nos campeonatos disputados medalhas. Foram duas de ouro, uma de prata e uma de bronze. Então, como podem ver, tenho outras medalhas além das inúmeras de corrida, que passou a ser, depois que deixei o vôlei, a minha paixão.

Quando jovem, fiz missão. Não fui à África, mas pude ir ajudar em paróquias do interior de Minas, na evangelização e depois nas faculdades por meio do Projeto Universidades Renovadas (PUR), da Renovação Carismática Católica. Coordenei um Grupo de Profissionais do Reino.

Fui forrozeira de carteirinha, fiz também dança do ventre, dança de salão (tango, samba de gafieira, bolero, zouk...)

Sobre a minha formação, acabei me formando primeiro em Publicidade e Propaganda, depois de algum tempo no mercado, voltei à faculdade para cursar jornalismo, e depois, já professora universitária eu fiz o meu terceiro curso: relações públicas. Isso, depois e já ter feito a minha pós-graduação. Me lembro que quando estava no último período de Relações Públicas eu passei no mestrado de administração. Nessa época eu dava aulas, tinha aulas na graduação e no mestrado, e ainda trabalhava na minha agência. Se era apertado? Sim ou com certeza? Hahaha

Depois de muito tempo de sala de aula, para ser mais precisa 21 anos como professora de graduação, pós-graduação e MBA e ministrando treinamentos e cursos em empresas por meio de treinamentos corporativos on-line e presencial, eu resolvi que era preciso me reinventar, foi quando eu quis buscar uma nova carreira e começar a estudar para UX Designer.

Hoje, vivo na pele a questão do etarismo (discriminação baseada na idade). Como é complexa essa mudança em função da idade. Uma pena porque penso que um profissional que tenha um conhecimento e amadurecimento só tem a contribuir em uma equipe. Além disso, as pessoas que estão na minha faixa etária, da geração X tendem a ter bastante lealdade às marcas, mais comprometidas e com senso de equipe, o que não ocorre muitas vezes com as gerações mais novas, os geração Y , Z e Alfa (esses ainda não no mercado de trabalho).

Bom, diante de tudo isso, tenho a sensação que 50 anos são os novos 30. E você? O que pensa disso?

Em tempo: na minha última década desses 50 anos duas coisas maravilhosas aconteceram na minha vida. A primeira delas foi me casar (aos 42 anos) e a outra, sem dúvida a mais importante delas, foi ficar grávida naturalmente aos 43 anos, ainda mais diante do meu histórico ginecológico nada propício. Sim, Leila é para mim um presente que veio direto do Céu. Agora sim, partiu mais 50 anos, com a graça de Deus!