Trabalho em equipe: relato de como essa soft Skills foi desenvolvida em um treinamento

7/24/20243 min read

E aí? Você sabe trabalhar em equipe? Essa é uma das perguntas mais utilizadas em entrevistas profissionais. E não é à toa que ela é feita, afinal, mesmo diante de todos os avanços tecnológicos, da inteligência artificial o machine learning...o velho e bom trabalho em equipe ainda permanece e faz total diferença nas organizações.

Aliás, eu desconheço uma profissão em que a pessoa não dependa em nada de outra para exercer sua função. A habilidade de saber trabalhar em equipe é decisiva no ato da contratação.

Certa vez, eu fui dar um treinamento para uma empresa multinacional de origem sueca, especializada nos campos da técnica de compressores e ferramentas pneumáticas, das instalações e equipamentos de mineração e da técnica industrial, exatamente sobre essa temática. Na época, eu fazia parte de um time de treinadoras e tínhamos sido contratadas pelo gestor do setor de pós-vendas, que tinha no seu time pessoas de gerações diferentes. Uma das solicitações feitas por ele, era a necessidade de melhorar o trabalho em equipe do seu time.

O treinamento foi realizado durante um fim de semana, em um hotel fazenda perto de Belo Horizonte. Lembro-me muito bem, que uma das atividades escolhida por ele foi a Bom Gourmet, uma oficina que usamos para desenvolver várias habilidades, tais como planejamento, organização e, claro, o trabalho em equipe.

Na oportunidade, o cardápio escolhido foi o de quitandas. Lembro-me como se fosse hoje, enquanto os bolos criados pelos grupos estavam no forno, pois eles seriam parte do lanche da equipe, os funcionários relatavam a experiência vivida, transportando-as, dentro do possível, para a lógica cotidiana do trabalho. Uma das falas, que ficou na minha memória foi de uma das funcionárias. Ela disse assim: “ainda somos ingredientes e não bolos”. Ela se referia ao melhor resultado quer qualquer equipe pode dar: a de ter uma total sinergia a ponto de não mais ser observado o trabalho individual de cada pessoa, mas sim o resultado final.

Uma das coisas mais importantes para que a mudança ocorra é a constatação do estado atual. Muitas vezes os treinamentos realizados não promovem esse passo crucial para que de fato a mudança ocorra e por isso, muitas vezes não há um resultado efetivo pós treinamento.

Bom, outas reflexões ocorreram, assim como outras dinâmicas também, todas em prol de uma melhor consciência e possíveis ajustes para que a equipe, ora indicada como ingredientes, pudesse, de fato virar “bolo”.

Ao final do treinamento, em um momento que fazemos sempre, o de recolha, ou seja momento em que as pessoas falam o que elas levarão de ensinamento daqueles dias...um rapaz (uma pessoa bem nova), pediu a palavra e se direcionando para um senhor que trabalhava com ele, pediu em alto e bom tom perdão. Aquela cena me marcou profundamente. É claro que tenho a convicção que as nossas dinâmicas são criadas exatamente para promover um rearranjo no grupo, mas aquele time mergulhou tanto em cada uma das atividades ofertadas que, supreendentemente, ações como essas ocorreram.

Ah claro, a pergunta que não quer calar? E a equipe? Como ficou pós treinamento? Antes de responder, quero esclarecer que o treinamento não é um passe de mágica, uma pílula mágica, ou coisa do gênero. Ele auxilia e muito no processo de mudança, sobretudo, porque apresenta possibilidades e ferramentas que auxiliam os funcionários nas demandas cotidianas.

Então, não tenho dúvidas que o time daquela empresa não foi o mesmo após a imersão que viveram durante um fim de semana.

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